sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Tro(preço)


Era, de longe, a maior mentira em que pus fé
Pensar que amar é como querer.
Não tardava pra eu dizer, solver o doce em teu abrigo
Cantar o penar que era, chorar através duns livros

Calmei. Pausei pontuando com vírgulas e entrelinhas.
Queria era teu cheiro no meu vestido de algodão
Ou a marca do seu sapato assolado em meu quintal

Ainda bem... fui eu quem quis.
Agora a porta range a agonia
De te ver pelo buraco da fechadura
Plasmado do teu sorrir.

Se foi
Me Fugiu
Sem se deixar ferir.

Um comentário:

Anônimo disse...
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