quarta-feira, 14 de maio de 2008

JoZéS... infinitos homens.




Pois quando meu chá principia a esfriar lembro-me das paixões de verão; dos amores verdadeiros de anos de duração; dos desentendimentos que repentinamente acabam com os sonhos construídos a par; dos romancezinhos de praça de igreja em minha infância, das cartas recebidas, também das nunca enviadas, das rosas que ganhei - hoje murchas esquecidas dentro dum livro velho; dos amores febris – de puro toque - ; dos amores completos... com mãos entrelaçadas pra andar nas gramas, com coração pulsando num beijo dado no chafariz, as fotografias, o cheiro que deixam sobre as roupas minhas e o sopro que eu lanço na nuca.

3 comentários:

Nuno´s alter-ego disse...

Quem é esse danado desse JoZé?? em em?? hehe, eu prefiro café a cha,

Anônimo disse...

Gostei desse post, esses Jozés da vida. já tive alguns, rsrs...
Bjo

manuh disse...

-- os impuros..
os meninos..
os calados..
os perturbados..
os de-uma-noite-só..
os de uma vida inteira..
os homens..
os deuses..
os que amam..
os que fazem chorar..

todos inesquecíveis..
parte bom..
parte 'droga'.

 

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