terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

As cartas



“As tintas que usei
Os papéis que gastei
O dicionário que esbanjei
Pra lhe dizer de flores
De sons de violões
Do desejo que tenho
De te ter recostada sobre meu ombro
Num dia de sol
No banco em frente às nossas casas.
Acabou-se tudo.
E tão melhor seria
se fosse eu a lhe bater na porta antes de ontem às seis
e não ter que lhe dizer te amo
pra ganhar o beijo que ele ganhou
o sorriso que pintou seu rosto
o abraço que perpetuou-se
a troco de uma carta que ele nunca mandou”

6 comentários:

Zéder disse...

"as cartas é seu poema que mais se parece com as flores..

mandar cartas,
mandar flores..

:)

Mariana disse...

Bom ter algo bom para ler por estes blogs..
É uma das pessoas mais sensíveis que conheci dona Luz.

Anônimo disse...

Attention!

Anônimo disse...

Flores, cartas, beijos e amores.
Papéis, vozes,
Das cordas, arpejos,
violões e clamores.

Já pensou em publicar seus escritos? Olha, sempre gostei de vir aqui visitar seu blog e percebo que vc tem mt sensibilidade, uma discurssão escrita bem feita e sem dizer uma alma literária encantadora, viu?

Beijo Grande!
Fernanda.

Dália disse...

Eu admiro o modo com o qual vc lida com as palavras..Vc consegue falar dos sentimentos sem ser piegas!Parabens !Um dia vc tem q lançar um livro menina...rs
bjs

Anônimo disse...

Feliz aniversário!!!!! :) o que quer ganhar de presente????? .... bjão

 

© 2009Reticências | by TNB